As datas e acontecimentos publicados aqui fazem parte do banco de dados e de pesquisas de Venicius Maciel desde julho de 2009.
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Rinoceronte (Diceros bicornis) são animais mamíferos herbívoros que vivem em terra, na África, sul do deserto do Saara e no continente da Ásia. O tempo de vida deste animal é de 40 a 45 anos.
O nome vem das palavras gregas rhino (nariz) e keros (chifre).
Popularmente chamado de Rinoceronte, está entre os cinco mais difíceis de se caçar, juntamente com leão, leopardo, elefante e búfalo. Embora a sua caça seja proibida este animal está seriamente em extinção.
Alimentação
Rinocerontes vivem em savanas e são vegetarianos. Sua alimentação é baseada em folhas em geral e gramas.
Partes do corpo
É classificado de mamíferos perissodátilos (animal com número ímpar de dedos em cada pata). O chifre do Rinoceronte é feito de pêlos extremamente compactos que formam uma estrutura muito resistente. A sua pele é espessa medindo até 7 centímetros. Suas orelhas são pequenas. Os rinocerontes não enxergam muito bem, porém tem uma ótima audição e olfato.
Apesar do tamanho, peso e espécie, esse animal pode atingir uma velocidade de 80 km/h.
Gestação
O rinoceronte pode ter somente um filhote de cada vez. Sua gestação é de dezessete meses. O filhote nasce em torno dos 25 kg e toma leite materno até dois anos de idade. Ao completar cincos anos ou sete anos, o filhote passar a viver sozinho, sem ajuda dos pais.

Rinoceronte Africano Branco ao lado do filhote, no Parque Nacional Lago Nakuru, Quênia, na África. (Foto: Sérgio Sakall - 08/2002)

Mamãe e bebe Rinoceronte Africano Negro, no Chester Zoo, em Chester, na Inglaterra. (Foto: Paul Thomas/AP - 18/05/2009)

Rinoceronte Africano Branco ao lado do filhote, no Parque Nacional Lago Nakuru, Quênia, na África. (Foto: Sérgio Sakall - 08/2002)
Nome Popular: Rinoceronte
Nome Científico: Diceros bicornis
Área Geográfica: África, deserto do Saara e Indonésia
Número de Espécies: Cinco
Estado de Conservação das espécies: Crítico
Estado de Conservação das subespécies: Três extintos
Há milhões de anos atrás, havia muitas espécies de rinoceronte, inclusive na América do Norte e na Europa, atualmente, poucos ainda resistem a ação do homem, na Ásia e África. Os rinocerontes sobreviventes nos dias atuais, são verdadeiros representantes da história destes mamíferos em nosso planeta.
A dizimação destes grandes animais se assucede devido a busca pelos seus chifres, muitos valiosos no mercado, principalmente no mercado negro asiático. O quilo do corno do animal africano custa em média 65 mil dólares (R$ 251 mil*). O alto valor oferecido faz com que muitos caçadores vão para a linha de frente encarar os animais. Os chifres, são tratados como "produto medicinal", com poder curativo de cancro e acredita-se que tenha propriedades afrodisíacas.
Espécies de rinoceronte
Rinoceronte Africano Branco (Ceratotherium simum) possui dois chifres, maior medindo entre 94 a 102 centímetros, o menor, mede 55 centímetros de comprimento. Entre as cinco espécies, é o maior de todos, medindo dois metros de altura e cinco metros de comprimento. Pesa quatro toneladas. Depois do elefante, é o maior mamífero terrestre. No município brasileiro de Itatiba, no estado de São Paulo, é possível ver essa espécie no Zooparque Itatiba.
Rinoceronte Africano Negro (Diceros bicornis) possui dois chifre, o maior mede entre 0,2 a 1,3 metro de comprimento. O chifre menor mede entre dois a 55 centímetros. São mais solitários do que os rinocerontes africanos brancos. Só atacam quando ameaçados. São encontrados em grandes números em parques e reservas. Em 2011, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, foi declarado extinto, também suas subespécies, na África.
Rinoceronte Indiano ou Rinoceronte Unicórnio (Rhinoceros unicornis) sobre a parte frontal de sua cabeça, possui apenas um chifre medindo entre 20 e 61 centímentros de comprimento. Sua pele grossa, recortada por pregas profundas, é de cor cinzento-acastanhado. É o quarto maior animal terrestre.
Rinoceronte de Sumatra ou Rinoceronte Peludo (Dicerorhimus sumatrensis) este animal da localidade de Sumatra, na Indonésia, têm em seu focinho dois chifres. Um deles, na frente é mais largo e chega a ter de 25 a 79 centímetros de comprimento. O menor, geralmente tem 10 centímetros. Entre às cinco espécies, é o mais ameaçado em extinção. Acredita-se que só exista 300 desses rinocerontes no mundo.
Rinoceronte de Java (Rhinoceros sondaicus) também da Indonésia, este mamífero possui apenas um chifre de 25 centímetros de comprimento, nos machos. As fêmeas tem um pequeno chifre ou nenhum. Está espécie está quase extinta.
Esta página foi atualizada pela última vez em 14/09/2015







Sua subespécie, o rinoceronte branco do sul, têm em torno de 8.500 exemplares. Em 2015, o rinoceronte branco do norte conta com apenas quatro espécimes (um macho e três fêmeas).
São cinco subespécies, três deles decretados como extintos pelo IUCN em 2011.
Os machos podem chegar a um peso de três toneladas. Sua altura em média é de 1,70cm e podendo chegar a quatro metros de comprimento. As fêmeas podem ter crias aos cinco anos de vida, enquanto que os machos só atingem a maturidade sexual aos nove.
É a menor das espécies de rinoceron-tes recentes e a que mais tem carac-terísticas primitivas.
Este mamífero tem cornos menores dentre todas as espécies de rinoce-rontes.




O rinoceronte é um animal que não se associa muito com outros animais, porém tem um amigo que o ajuda, o Tchiluanda, um pássaro africano que cata carrapatos e avisa quando há inimigos próximos.
Velocidade máxima
Este animal pesado e chegando a ter quatro toneladas consegue em 100 metros atingir uma velocidade de 45 km/h, enquanto que um ser humano chega a 37 km/h na mesma metragem. Mas esses gigantes da natureza conseguem chegar aos incríveis 80 km/h, principalmente quando é necessária fugir dos predadores.
Depois do elefante, o rinoceronte é o maior mamífero terrestre chegando a uma altura de 1,70 a dois metros.
A comunicação entre os rinocerontes são através de diversos tipos de sons e de fezes, que muitas vezes, é para marcar território.
Para proteger-se dos raios solares que provocam queimaduras e das picadas de insetos, rinocerontes rolam por horas na lama.




Mesmo sem os cornos que impunham sua virilidade aos rivais, ele ainda é um animal magnífico. Seu nome é Sudan, o último rinoceronte-branco-do-norte macho que resta na face da Terra.

O rinoceronte-branco-do-norte (Ceratotherium simum cottoni) é uma das duas subespécies de rinoceronte branco.

Vive na reserva Ol Pejeta, no Quênia, vigiado 24 horas por dia por soldados armados que o protegem de um possível ataque por parte de caçadores furtivos. Sudan é o único macho remanescente dos cinco rinocerontes-brancos-do-norte, mas ele tem agora mais de 40 anos de idade e está muito velho para poder se reproduzir. (Foto: Brent Stirton)
Sudan é o último rinoceronte-branco-do-norte macho. Vive numa reserva no Quênia, vigiado dia e noite por guardas armados. Mas o destino da sua espécie está praticamente selado.


Rinoceronte Branco do Norte chega ao fim

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Dai Kurokawa/European Press Agency
