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As datas e acontecimentos publicados aqui fazem parte do banco de dados e de pesquisas de Venicius Maciel desde julho de 2009.

O uso desta informação é livre para aqueles que desejam divulgar em outras plataformas (jornais, rádios, sites...) desde que citem a fonte: Vinni & Jassana

Nome Popular: Tubarão

Área Geográfica: Em todos os oceanos e mares

Número de Espécies: 375 (divididas em oito ordens)

Número de Espécies no Brasil: 88

 

Estado de Conservação das espécies: Alerta (24% das espécies estão sob ameaça de extinção - IUCN)

 

Esta página foi atualizada pela última vez em 26/09/2015

Atualizações anteriores em 16/09/2015 e 15/09/2015.

Dentes de tubarão estão incorporados nas gengivas e não no maxilar, e são substituídos constantemente ao longo da vida.

 

Os números relacionados aos dentes destes peixes é de impressionar. Por ano, tubarões perdem 6.000 dentes e, ao longo da vida, chegam a perder 30.000. Isso se deve as diversas linhas de dentes substitutos que crescem em um sulco na parte interna da mandíbula e automaticamente avançam como uma escada rolante, ou seja, sempre que um cai, nasce outro.

 

A forma, o número e a disposição dos dentes dos tubarões variam entre as espécies. Normalmente, uma série funcional pode ter até 60 dentes incluindo os dispostos no maxilar superior e no inferior.

 

A sua boca possui uma grande abertura. Os dentes, triangulares, afiados e eficientes para agarrar e cortar, não possuem raiz.

 

A única arma do tubarão é sua boca. Os dentes do tubarão são como os dentes dos predadores terrestres. Eles são muito afiados para cortar a carne. Há uma grande variedade de dentes de tubarões, assim como uma grande variedade dos próprios tubarões.

Tubarões ou cação é o nome dado aos peixes de esqueleto cartilaginoso e um corpo hidrodinâmico. Os tubarões são pertencentes a classe dos Chondrichthyes. Os primeiros tubarões conhecidos viveram há aproximadamente 400 milhões de anos, na era Paleozóica.

 

Os tubarões se diversificaram em aproximadamente 375 espécies, sendo que no Brasil são conhecidas 88, variando em tamanho desde o menor, o tubarão-lanterna-anão (Etmopterus perryi) que alcança no máximo 21 centímetros de comprimento, ao tubarão-baleia (Rhincodon typus), o maior, que atinge cerca de 12 metros de comprimento.

 

Os tubarões podem ser marinhos, carnívoros, pelágicos, em quase sua totalidade, eles vão habitar as águas costeiras e também oceânicas, do fundo à superfície. São animais nectônicos, feitos para o ambiente em que vivem e evoluíram. Estão presente em todos os mares e são comuns em profundidades até 2000 metros.

Os esqueletos dos tubarões são diferentes dos demais esqueletos de peixes ósseos e vertebrados terrestres. Os esqueletos de tubarões e de raias possuem cartilagem, igual ou semelhante as orelhas de um ser humano. Com esse esqueleto o tubarão fica mais leve e não o deixa afundar no oceano. Isto reduz o peso do esqueleto, poupando energia.

 

O esqueleto do tubarão-kitefin (Dalatias licha) está no Museu Nacional da História Natural, nos Estados Unidos.

A mandíbula do tubarão não está anexada ao crânio. A superfície da mandíbula, assim como as vértebras do tubarão e as guelras, necessitam de suporte extra devido à sua forte exposição ao stress físico e a necessidade do uso de força.

 

A mordida de um tubarão-branco (Carcharodon carcharias) medindo 2,4 metros de comprimento e de 240 quilos tem uma das mordidas mais fortes do mundo. Da mesma espécie, porém medindo 6,4 metros de comprimento e pesando 3,3 mil quilos, pode gerar uma força de até 1,8 toneladas a sua mordida.

A barbatana mais conhecida dos tubarões é a Primeira Barbatana Dorsal que fica sobre o tronco do animal. No primeiro momento acha-se que é para assustar os banhistas, mas na verdade, é que os tubarões vivem nas camadas mais rasas dos oceanos e costumam nadar bem próximos da linha d'’água quando estão em busca de alimento, fazendo o patrulhamento da área ou simplesmente migrando de um lugar para outro. A exibição sinistra da nadadeira quando acontece tem uma função importante na navegação.

 

O esqueleto das barbatanas é alongado e apoiado com raios moles. A maioria dos tubarões têm oito barbatanas. Tubarões só podem desviar-se de objetos diretamente à sua frente ficando à deriva, porque suas barbatanas não permitem que nadem para trás.

A abertura pupilar varia de circular a oval quando aberta. Na luz brilhante a pupila pode ser apenas um pequeno círculo ou fenda, que pode ser vertical. O seu olho possui uma camada reflectiva que permite um aproveitamento maior da luminosidade em lugares com pouca luz, como as águas turvas ou profundas e à noite.

 

Alguns cientistas creem que, como muitos outros peixes, os tubarões são míopes, estando a sua visão adaptada apenas para distâncias entre 2 e 3 metros, embora possa ser utilizada para distâncias de até 30 metros com um menor grau de definição.

 

Os tubarões estão evoluindo e se adaptando para conseguir enxergar na escuridão do fundo do oceano. Estes seres aquáticos são chamados de 'bioluminescentes' seus olhos funcionam como lanternas, isto é, eles produzem luzes.

 

Há cerca de 50 diferentes espécies de tubarões que são capazes de produzir luz, cerca de 10% de todos os tubarões conhecidos atualmente.

 

Os animais vivem em uma profundidade de 650 a 3.300 pés (200 a 1.000 metros), uma região sombria iluminada apenas por uma fraca luz solar.

 

Os tubarões usam a luz para reconhecer outros membros de sua própria espécie, a fim de encontrar parceiros de caça ou companheiros.

 

A maioria dos animais do fundo do mar tem visão sensível à luz e não uma boa resolução. Os 'tubarões brilhantes' possuem maior densidade de células sensíveis à luz, conhecidas como bastonetes, em seus olhos do que os outros tubarões, o que pode dar a estes animais uma melhor resolução temporal.

 

A lente ocular de um tubarão fica normalmente fixada para visão à distância; para uma visão próxima ela é movida para frente pela tração de um pequeno músculo protrator, fixo à lente. Seus olhos por ficarem nas laterais da cabeça podem ampliar seu campo de visão para quase 360°.

O seu ouvido interno, responsável pelo equilíbrio e detecção das vibrações de baixa frequência, sons imperceptíveis, abaixo da capacidade humana de ouvir.

 

O ouvido do tubarão situa-se postero-superiormente ao olho.  Possui três canais semicirculares e detecta vibrações a longas distâncias, podendo o tubarão se aperceber do som de um peixe a debater-se a uma distância de 250 a 1500 metros. Em conjunto com o olfato, esta sensibilidade às vibrações, é o primeiro mecanismo utilizado na detecção de potencial alimentação, mas uma vibração que venha ser desconhecida, pode provocar curiosidade como medo ao tubarão.

O olfato de um tubarão é extremamente apurado, permitindo-lhes identificar substâncias bastante diluídas na água, como concentrações de sangue abaixo de uma parte por milhão, o que equivale a perceberem uma gota de sangue a 300 metros de distância em pleno oceano. Essa peculiaridade incrível, fez com que esse animal, em alguns países, recebesse o apelido de 'narizes nadadores'. Quando detectam o cheiro de sangue ou de corpos em decomposição, facilmente encontram o local de origem.

 

Ao contrário dos seres humanos, os tubarões têm aberturas separadas para respirar e cheirar. Brânquias nos lados de suas cabeças capturam oxigênio na água para que ele respire, enquanto duas narinas puxam a água para uma câmara nasal onde os aromas são detectados. No tubarão, a quantidade de tecido nessa cavidade, dobrada sobre placas chamadas lamelas, é enorme em comparação a outros peixes.

Foto: Reprodução da Internet

Imagem: Wikia

Foto: Reprodução da Internet

A história deste animal das águas vêm de um passado longíquo, cerca de 400 milhões de anos. Por possuir corpo cartilaginoso, registro fósseis são de difícil preservação. Um registro fóssil foi encontrado que se assemelha muitos aos tubarões atuais.

 

Até o século XVI, tubarões eram conhecidos pelos marinheiros como "cães marinhos".

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